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É ardor…
É contraditor, a cada derramar de lagrima me pergunto se ainda conseguirei um dia de graça como já tive uma, ou algumas vezes. Se sentir sozinha, te faz se alimentar de si próprio, uma auto-reciclagem do que você acha que já morreu. Em meus momentos de loucura eu me senti feliz, me senti feliz porque imaginava nosso fim, mas nosso fim feliz, só por isso. Mas vi que nada dessas futilidades te trazem para perto de mim. Ao conflito de se encontrar, as sensações não cabem dentro de si, o ardor e a dor saem pelos olhos, seus sorrisos são tristes até mesmo quando são exagerados e a vontade de se deixar levar pela a corrente é enorme e constante. Mas não importa, enquanto houver musica para se ouvir, lagrimas para chorar, folhas para se riscar, eu te esperarei, eu te esperarei para te levar comigo para dentro de mim mesma, para que tu vejas os monstros que eu criei enquanto estava longe de ti, e te levo ainda mais para dentro de mim, para ver que toda dor foi só por conta do amor que guardei pra te dar, e quando fui mostrar, tu não quiseres receber. Doeu, dói ainda, onde eu jogaria esse amor?! Em uma esquina qualquer?! Eu não sei por isso ele ainda está aqui, reprimido, esperando o dia que tu querias conhecer comigo.

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